Do total de entrevistados, 10% apontaram a atual demanda do mercado como forte, o que demonstra uma queda, em relação aos 13,9% da avaliação anterior. Também houve redução na parcela que considera o nível de demanda fraco, ao passar de 17% para 14,2%.
Entre os componentes que mais influenciaram a queda do ICI está a projeção sobre a contratação de pessoal. O percentual de empresas que pretendem aumentar o número de empregados recuou de 17% para 13,9%. Houve redução também na parcela que prevê cortes (de 12,4% para 11,7%). No entanto, o nível de utilização da capacidade instalada ficou praticamente estável em 84,2% ante 84,4%.
AGÊNCIA BRASIL
Das cinco zonas monitoradas, Apurímac é a que tem a maior área concedida para a exploração mineira (64,8%) revelando assim um aumento de 6% nas concessões em relação ao ano passado. Nesta zona, a província de Cotabambas está quase totalmente tomada pela mineração, com 97,83% de sua área concedida para o setor que tem demonstrado cada vez mais interesse na exploração de minérios.
Em seguida, aparece a região de Cajamarca, onde está localizado o projeto Conga e zona conhecida pelos conflitos entre empresas mineradoras e indígenas, com 44,8% de seu território concedido para a mineração. 90,17% do distrito de Bambamarca também estão destinados para as atividades. Ao contrário do que se pensava, o relatório revela que o projeto Conga continua em desenvolvimento com a construção do reservatório Caillaguón.
Em terceiro lugar vem a região de Piura, que tem 31% do seu território ocupado por mineradoras. Em Piura, a reativação do projeto Tambograde pode reativar também a atividade extrativa. 26,9% da zona de Junín está concedida para a exploração mineira, com destaque para a província de Morococha que detém 69,92% das concessões.
De todas as regiões, Cusco apresentou o menor percentual (23%) de território concedido. A concentração das atividades mineiras nesta zona é na província de Chumbivilcas. Um informativo do Ministério do Ambiente comprova que existe contaminação associada à atividade mineira Xstrata Tintaya na província de Espinar. 100% dos moradores da região estão expostos à presença de metais.
Além de mostrar a tomada da mineração no país, o relatório também demonstrou que a Lei de Consulta Prévia aos povos indígenas não tem sido obedecida, apesar de valer há quase dois anos, facilitando, assim, os conflitos que aconteceram, principalmente, em Cajamarca e Apurímac. Devido à expansão dos investimentos do governo no setor mineiro, a previsão é a de que os conflitos entre mineradoras e povos nativos continuem. Em maio deste ano foram registrados mais de 200 conflitos vinculados ao meio ambiente, mineração e hidrocarburos.
Na última segunda-feira (22), quando foi celebrado o Dia mundial contra a mineração, povos de todo o planeta realizaram uma Jornada Internacional de Resistência com o objetivo de protestar contra a atividade mineira contaminante que se apropria e contamina a água e invade territórios violando direitos das populações locais.
Fonte: Adital
]]>Com a modernização e a mecanização da lavoura, o agricultor brasileiro (que comemorou seu dia, ontem) passou a lidar com transformações dentro e fora de campo. Hoje em dia é preciso ter em mãos informações e dados estratégicos que sirvam de base na tomada de decisões para alavancar os negócios no campo. “Os dados são como um GPS para o agricultor”, ressalta Otavio Celidônio, superintendente do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). “Ele sabe que quer ter mais lucro para viver melhor mas, para chegar lá precisa ter ferramentas e as informações são este guia”, acrescenta.
Segundo Celidonio, o produtor que hoje não trabalha com informação de mercado, que não conhece a fundo a sua propriedade, certamente terá mais dificuldades em atingir tais objetivos.
Para Milton Garbubio, presidente da Associação Mato-grossense de Produtores de Algodão (Ampa), ser agricultor é dar continuidade a uma das atividades mais antigas e necessárias à continuação da vida no planeta. “É uma atividade que enfrenta novos desafios diários, que requer conhecimento, novas tecnologias, múltiplas habilidades e muita capacidade de união para produzir mais e melhor nos aspectos social, ambiental e econômico”.
Carlos Fávaro, presidente da Associação dos Produtores Rurais de Soja e Milho do Estado de Mato Grosso (Aprosoja), acredita que o agricultor brasileiro ainda tem muitos desafios a superar como os gargalos logísticos, a legislação rigorosa e o clima propício à proliferação de pragas, entre outros fatores. “Acreditamos em dias melhores, com incentivo à pesquisa e participação política nos assuntos pertinentes ao setor. O Brasil pode e deve confiar em seus agricultores, que querem cada vez mais ser cumpridores de seus deveres e contribuir com o crescimento do país”, completa.
Fonte: Só Notícias/Agronotícias com assessoria (foto: Só Notícias/Marcilio Azevedo/arquivo)
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