Bienal em Cuiabá debate estratégias para futuro do agronegócio

A Bienal dos Negócios da Agricultura Brasil Central, que acontece nos dias 08 e 09 de agosto, em Cuiabá, reunirá produtores, pesquisadores, empresários e profissionais do setor, coloca em debate questões estratégicas do meio rural como biotecnologia no campo, royalties, política agrícola, sucessão familiar, logística e apagão de mão de obra, entre outros. “A bienal foi planejada para ser um evento de vanguarda e formar a opinião dos produtores rurais sobre questões estratégicas para o futuro do agronegócio”, diz o presidente da Famato, Rui Prado.

Com a modernização e a mecanização da lavoura, o agricultor brasileiro (que comemorou seu dia, ontem) passou a lidar com transformações dentro e fora de campo. Hoje em dia é preciso ter em mãos informações e dados estratégicos que sirvam de base na tomada de decisões para alavancar os negócios no campo. “Os dados são como um GPS para o agricultor”, ressalta Otavio Celidônio, superintendente do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). “Ele sabe que quer ter mais lucro para viver melhor mas, para chegar lá precisa ter ferramentas e as informações são este guia”, acrescenta.

Segundo Celidonio, o produtor que hoje não trabalha com informação de mercado, que não conhece a fundo a sua propriedade, certamente terá mais dificuldades em atingir tais objetivos.

Para Milton Garbubio, presidente da Associação Mato-grossense de Produtores de Algodão (Ampa), ser agricultor é dar continuidade a uma das atividades mais antigas e necessárias à continuação da vida no planeta. “É uma atividade que enfrenta novos desafios diários, que requer conhecimento, novas tecnologias, múltiplas habilidades e muita capacidade de união para produzir mais e melhor nos aspectos social, ambiental e econômico”.

Carlos Fávaro, presidente da Associação dos Produtores Rurais de Soja e Milho do Estado de Mato Grosso (Aprosoja), acredita que o agricultor brasileiro ainda tem muitos desafios a superar como os gargalos logísticos, a legislação rigorosa e o clima propício à proliferação de pragas, entre outros fatores. “Acreditamos em dias melhores, com incentivo à pesquisa e participação política nos assuntos pertinentes ao setor. O Brasil pode e deve confiar em seus agricultores, que querem cada vez mais ser cumpridores de seus deveres e contribuir com o crescimento do país”, completa.

Fonte: Só Notícias/Agronotícias com assessoria (foto: Só Notícias/Marcilio Azevedo/arquivo)

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